Eis que a Primavera vem chegando, trazendo suas flores e, mais que isso, sorriso em meus amores. Estação colorida, há outra igual que dê vida? Os jardins vão florescendo, a tristeza vai morrendo e no fim a alegria toma conta das pessoas. Árvores ressequidas dão lugar a flores altivas, com seus perfumes doces deixando uma sensação de que a vida renasce novamente entre tantas guerras no mundo.
Ah... que saudades do passado. Jardins grandes, flores, árvores, vida! Saudades da época em que havia espaços para jogar uma manta ao chão e apreciar a estação mais bonita do ano sem precisar sair de casa. Saudades do tempo em que nos terrenos de cada um havia mais vida do que construções, mais vida que discórdia, mais vida que morte.
Apesar dos pesares, é Primavera, é alegria, é amor. É hora de aproveitar a chance de mudar nossas vidas, ver que a estação nada mais é do que um convite para olhar pra trás e repensar tudo o que fizemos e fazer um propósito de mudar, de viver e deixar viver. Seja bem-vinda, Primavera! Que juntos com suas flores venham dias mais alegres, dias em que a paz possa bater o pé e peitar o ódio. Seja bem-vinda, estação dos amores.
Não há como fugir do Sr. Destino,não há como escapar do porvir. O destino é uma peça pregada pela vida, e independente do que façamos,ele sempre estará a nossa espreita.
Um dia ouvi um mito com a seguinte história.
Mito de Édipo
Laio, Rei de Tebas e marido de Jocasta, vivia
amargurado por não ter filhos, pelo que, decidiu consultar o Oráculo,
tendo-lhe, este, advertido que filho que gerasse havia de o assassinar. Apesar
das advertências, Jocasta engravida e Laio, quando o bebé nasceu, ordenou a um
servo que o pendurasse pelos pés numa árvore, para que este morresse. Daí o
nome Édipo (que significa pés inchados).
O servo de Laio, desrespeitando as ordens, acabou
por colocar a criança num cesto e jogou-a ao rio, acabando este, por ser
resgatado por um rei duma terra distante, que o elegeu como seu filho. Este, já
homem, também consultou o Oráculo, o qual o aconselhou a evitar a sua pátria,
pois iria ser o assassino de seu pai e marido de sua mãe. Desconhecendo as suas
origens e pensando-se filho de Pôlibo e Mérope, reis de Corinto, Édipo decidiu
partir rumo a Tebas. Durante o seu percurso, e no meio de uma encruzilhada,
deparou-se com um velho com o qual manteve uma acérrima discussão acabando por
matá-lo.
Chegado a Tebas decifrou o enigma da Esfinge
(monstro com cabeça de mulher e corpo de leão), que impossibilitava a entrada
na cidade, e como nunca ninguém o havia decifrado, a Esfinge jogou-se ao mar,
tendo Édipo libertado a cidade da sua maldição. Creonte, irmão de Jocasta,
havia prometido a mão desta a quem libertasse a cidade da Esfinge, ganhando
assim, Édipo, o direito a casar com Jocasta, agora viúva.
Casaram, Édipo foi proclamado Rei e tiveram dois
filhos e duas filhas, reinando sem grandes dificuldades, até ao dia em que se instala
a peste na cidade e Édipo decide consultar o Oráculo, que lhe refere que a
peste cessaria quando fosse expulso o assassino de Laio. Édipo dispôs-se a
encontrá-lo, mas quando se apercebeu que ele próprio fora o assassino de Laio,
seu pai, e o esposo de sua mãe, e vendo que apesar de fugir contra a profecia
esta acabou por se realizar, arrancou os olhos e deixou a sua pátria.
A plenitude do conhecimento é a mãe do não saber. Quando nos libertamos das correntes que aprisionam o conhecimento, então temos uma visão do cárcere no qual vivíamos, passamos a não mais nos anestesiar da dor e do sofrimento, passamos a entender que a beleza do conhecer está em não conhecer, e percebemos que ser ou não ser não é a questão, mas a questão é ser e não ser, saber e não saber, viver e não viver. Estas linhas que dividem os nossos pensamentos são frutos da emancipação do saber, Sócrates relata a importância de se admitir não saber ou conhecer todas as coisas, e é a partir desse principio que partimos para a construção de um novo conhecimento.
Em dias quentes sentimos calor, em dias de inverno sentimos frio, e a cada instante sentimos algo, seja bom, ou ruim, no entanto esse sentir já faz parte do nosso ser, e está associado ao viver, ao saber, ao conhecer, e por que não dizer ao não saber? Mas como reagir a esse questionamento, como posso sentir, ou viver o que não sei. A instrução da sabedoria é o abandono do conhecimento, e a retomada do conhecer, ou seja, a compreensão de que nada é tão pleno a ponto de transpor todo o nosso intelecto, e é isso que nos leva a uma busca insaciável do desconhecido, e quando percebemos já estamos emaranhados na raiz de todas as questões, e só então nos damos conta, de que o saber não é o conhecer, mas que o conhecer nos faz saber, e é esse saber que nos faz compreender que o não saber é um princípio dos sábios, e é angústia para os tolos. O conhecimento é a porta de saída para a liberdade.
Todos os dias, levanto e
tenho uma espécie de ritual a ser seguido, normal, nada mal para um metódico e
neurótico obsessivo. Levantar, afinal, não significa acordar! Até aí ok. Mas
após isso começa o meu dia em si, e é uma rotina que não acaba nunca. Você pode
estar pensando: “Ah! Que cara nojento, todo ocupadinho.”, mas não, realmente
você também deve ter sua rotina e não se dá conta afinal, já é tão rotineiro
que encara isso como “normal”. Se você me perguntar no domingo o que vou fazer
na semana, você acabará se estressando, não vou parar de falar tão cedo.
Daí você pode estar perguntando: “Tá. só isso?”.
O que acontece, é que todos nós temos nossas rotinas, e
ai de quem ousa em sair desta. Muitas vezes nós nos entregamos de tal forma a
uma rotina que nem reparamos que ela nos domina de uma maneira tão possessiva,
que acaba por nos cegar e esquecer o “verdadeiro sentido da vida”.
Sentido da vida? Isso é relativo. Cada um trilha sua vida
pelo caminho que bem entende. Mas a tal da rotina, na maioria das vezes,
faz-nos esquecer o que realmente esperamos do futuro, o que planejamos e,
quando lembramos do nosso objetivo dizemos: “Relaxa, um dia a correria vai
acabar e eu vou fazer isso”.
Cada um é dono de suas escolhas, mas acho extremamente
incrível o modo como as pessoas acabam por sacrificarem seus sonhos por medo de
perder um emprego, por medo de decepcionar alguém, por medos talvez sem
sentido. Que tal seguir a rotina (afinal é dela que pode estar vindo o dinheiro
que sustente sua vida, sei lá), mas ao mesmo tempo nos dar o prazer de viver
momentos que no satisfaçam enquanto pessoa, enquanto alguém que está passando
por um mundo numa breve viagem, sem certeza do que pode estar por vir. Eu já
escolhi viver uma vida paralela à minha rotina. Vamos juntos tornar rotina o
nosso sentido da vida?!
"Eu estou contente em unir-me
com vocês no dia que entrará para a história como a maior demonstração pela
liberdade na história de nossa nação.
Cem anos atrás, um grande americano, na qual estamos sob sua simbólica sombra,
assinou a Proclamação de Emancipação. Esse importante decreto veio como um
grande farol de esperança para milhões de escravos negros que tinham murchados
nas chamas da injustiça. Ele veio como uma alvorada para terminar a longa noite
de seus cativeiros.
Mas cem anos depois, o Negro ainda não é livre.
Cem anos depois, a vida do Negro ainda é tristemente inválida pelas algemas da
segregação e as cadeias de discriminação.
Cem anos depois, o Negro vive em uma ilha só de pobreza no meio de um vasto
oceano de prosperidade material. Cem anos depois, o Negro ainda adoece nos
cantos da sociedade americana e se encontram exilados em sua própria terra.
Assim, nós viemos aqui hoje para dramatizar sua vergonhosa condição.
De certo modo, nós viemos à capital de nossa nação para trocar um cheque.
Quando os arquitetos de nossa república escreveram as magníficas palavras da
Constituição e a Declaração da Independência, eles estavam assinando uma nota
promissória para a qual todo americano seria seu herdeiro. Esta nota era uma
promessa que todos os homens, sim, os homens negros, como também os homens
brancos, teriam garantidos os direitos inalienáveis de vida, liberdade e a
busca da felicidade. Hoje é óbvio que aquela América não apresentou esta nota
promissória. Em vez de honrar esta obrigação sagrada, a América deu para o povo
negro um cheque sem fundo, um cheque que voltou marcado com "fundos
insuficientes".
Mas nós nos recusamos a acreditar que o banco da justiça é falível. Nós nos
recusamos a acreditar que há capitais insuficientes de oportunidade nesta
nação. Assim nós viemos trocar este cheque, um cheque que nos dará o direito de
reclamar as riquezas de liberdade e a segurança da justiça.
Nós também viemos para recordar à América dessa cruel urgência. Este não é o
momento para descansar no luxo refrescante ou tomar o remédio tranqüilizante do
gradualismo.
Agora é o tempo para transformar em realidade as promessas de democracia.
Agora é o tempo para subir do vale das trevas da segregação ao caminho
iluminado pelo sol da justiça racial.
Agora é o tempo para erguer nossa nação das areias movediças da injustiça
racial para a pedra sólida da fraternidade. Agora é o tempo para fazer da
justiça uma realidade para todos os filhos de Deus.
Seria fatal para a nação negligenciar a urgência desse momento. Este verão
sufocante do legítimo descontentamento dos Negros não passará até termos um
renovador outono de liberdade e igualdade. Este ano de 1963 não é um fim, mas
um começo. Esses que esperam que o Negro agora estará contente, terão um
violento despertar se a nação votar aos negócios de sempre
. Mas há algo que eu tenho que dizer ao meu povo que se dirige ao portal que
conduz ao palácio da justiça. No processo de conquistar nosso legítimo direito,
nós não devemos ser culpados de ações de injustiças. Não vamos satisfazer nossa
sede de liberdade bebendo da xícara da amargura e do ódio. Nós sempre temos que
conduzir nossa luta num alto nível de dignidade e disciplina. Nós não devemos
permitir que nosso criativo protesto se degenere em violência física. Novamente
e novamente nós temos que subir às majestosas alturas da reunião da força
física com a força de alma. Nossa nova e maravilhosa combatividade mostrou à
comunidade negra que não devemos ter uma desconfiança para com todas as pessoas
brancas, para muitos de nossos irmãos brancos, como comprovamos pela presença
deles aqui hoje, vieram entender que o destino deles é amarrado ao nosso
destino. Eles vieram perceber que a liberdade deles é ligada indissoluvelmente
a nossa liberdade. Nós não podemos caminhar só.
E como nós caminhamos, nós temos que fazer a promessa que nós sempre
marcharemos à frente. Nós não podemos retroceder. Há esses que estão
perguntando para os devotos dos direitos civis, "Quando vocês estarão
satisfeitos?"
Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto o Negro for vítima dos horrores
indizíveis da brutalidade policial. Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto
nossos corpos, pesados com a fadiga da viagem, não poderem ter hospedagem nos
motéis das estradas e os hotéis das cidades. Nós não estaremos satisfeitos
enquanto um Negro não puder votar no Mississipi e um Negro em Nova Iorque
acreditar que ele não tem motivo para votar. Não, não, nós não estamos
satisfeitos e nós não estaremos satisfeitos até que a justiça e a retidão rolem
abaixo como águas de uma poderosa correnteza.
Eu não esqueci que alguns de você vieram até aqui após grandes testes e
sofrimentos. Alguns de você vieram recentemente de celas estreitas das prisões.
Alguns de vocês vieram de áreas onde sua busca pela liberdade lhe deixaram
marcas pelas tempestades das perseguições e pelos ventos de brutalidade
policial. Você são o veteranos do sofrimento. Continuem trabalhando com a fé que
sofrimento imerecido é redentor. Voltem para o Mississippi, voltem para o
Alabama, voltem para a Carolina do Sul, voltem para a Geórgia, voltem para
Louisiana, voltem para as ruas sujas e guetos de nossas cidades do norte,
sabendo que de alguma maneira esta situação pode e será mudada. Não se deixe
caiar no vale de desespero.
Eu digo a você hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos as dificuldades de
hoje e amanhã. Eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no
sonho americano.
Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro
significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras
para todos, que os homens são criados iguais.
Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos
descendentes de escravos e os filhos dos desdentes dos donos de escravos
poderão se sentar junto à mesa da fraternidade.
Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo no estado de Mississippi, um estado que
transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será
transformado em um oásis de liberdade e justiça.
Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma
nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu
caráter. Eu tenho um sonho hoje!
Eu tenho um sonho que um dia, no Alabama, com seus racistas malignos, com seu
governador que tem os lábios gotejando palavras de intervenção e negação; nesse
justo dia no Alabama meninos negros e meninas negras poderão unir as mãos com
meninos brancos e meninas brancas como irmãs e irmãos. Eu tenho um sonho hoje!
Eu tenho um sonho que um dia todo vale será exaltado, e todas as colinas e
montanhas virão abaixo, os lugares ásperos serão aplainados e os lugares
tortuosos serão endireitados e a glória do Senhor será revelada e toda a carne
estará junta.
Esta é nossa esperança. Esta é a fé com que regressarei para o Sul. Com esta fé
nós poderemos cortar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta
fé nós poderemos transformar as discórdias estridentes de nossa nação em uma
bela sinfonia de fraternidade. Com esta fé nós poderemos trabalhar juntos,
rezar juntos, lutar juntos, para ir encarcerar juntos, defender liberdade
juntos, e quem sabe nós seremos um dia livre. Este será o dia, este será o dia
quando todas as crianças de Deus poderão cantar com um novo significado.
"Meu país, doce terra de liberdade, eu te canto.
Terra onde meus pais morreram, terra do orgulho dos peregrinos,
De qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!"
E se a América é uma grande nação, isto tem que se tornar verdadeiro.
E assim ouvirei o sino da liberdade no extraordinário topo da montanha de New
Hampshire.
Ouvirei o sino da liberdade nas poderosas montanhas poderosas de Nova York.
Ouvirei o sino da liberdade nos engrandecidos Alleghenies da Pennsylvania.
Ouvirei o sino da liberdade nas montanhas cobertas de neve Rockies do Colorado.
Ouvirei o sino da liberdade nas ladeiras curvas da Califórnia.
Mas não é só isso. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Pedra da Geórgia.
Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Vigilância do Tennessee.
Ouvirei o sino da liberdade em todas as colinas do Mississipi.
Em todas as montanhas, ouviu o sino da liberdade.
E quando isto acontecer, quando nós permitimos o sino da liberdade soar, quando
nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em
toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia quando todas as crianças de
Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e
católicos, poderão unir mãos e cantar nas palavras do velho spiritual negro:
"Livre afinal, livre afinal.
Agradeço ao Deus todo-poderoso, nós somos livres afinal."
Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio;
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca;
Porque metade de mim é o que eu grito,
Mas a outra metade é silêncio...
Que a música que eu ouço ao longe
Seja linda, ainda que tristeza;
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade...
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece
E nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta
A um homem inundado de sentimentos;
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo...
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço;
E que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada;
Porque metade de mim é o que penso
Mas a outra metade é um vulcão...
Que o medo da solidão se afaste
E que o convívio comigo mesmo
Se torne ao menos suportável;
Que o espelho reflita em meu rosto
Um doce sorriso que me lembro ter dado na infância;
Porque metade de mim é a lembrança do que fui,
A outra metade eu não sei...
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
para me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais;
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço...
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer;
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção...
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade... também.
Eu realmente não sei se somos capazes, ou melhor, se sou capaz de conhecer algo em sua totalidade. Aí teve inicio o meu interesse em conhecer a parte que eu não sei. É isso mesmo, conhecer a parte que eu não sei, me faz chegar um pouco mais perto da totalidade do meu conhecimento. Descobrindo qual caminho devo explorar mais, o de aprofundar no conhecimento do saber, ou de explorar o conhecimento do não saber.
Quando o não saber de algo é conhecido ele não deixa de ser não saber, ele só passa a ser conhecido, ou ate mesmo reconhecido, pois, quando reconheço que não sei tenho a convicção disso, quando conheço que não sei, tenho a quase certeza de que posso transformar esse não sei em algo que eu passe a saber.
Não é difícil entender e distinguir o saber do não saber, é um pouco complexo, pois envolve uma das coisas mais difíceis de lidar, nós mesmos!
E por que então consigo distinguir o que o outro sabe e não sabe, e quando eu tenho que fazer essa distinção em mim é tão complicado? Talvez seja pelo fato de não ser só distinguir mas, ser quase um assumir que não se sabe algo ou parte de algo, e isso é tão incomodo que chega a doer, em mim pelo menos.
Mas aqui bem no finalzinho eu assumo, eu ainda não conheci quase nada do meu não saber, e sei muito pouco do que eu realmente conheço.
As coisas Boas vêm com o tempo e as más também
vão com ele. Vivemos dias espetaculares , Sorrimos , Choramos, Cantamos ,
Dançamos e sim literalmente dançamos, pensamos que a vida é um palco e que a
cada apresentação temos de ser aplaudidos, e não conseguimos lidar com as
vaias. Achamos que o hoje é importante e queremos acreditar nisso, mas nossas
mentes vivem o ontem e esperam pelo amanhã, e o hoje passa a ser meramente mais
um dia que passou, sem mudanças ou expectativas.
As coisas mudam em questão de segundos, e os dias
passam na velocidade da luz, Já não sabemos onde começamos e nem onde queremos
chegar, Pois estamos limitados, não ao que passou, mas sim ao que não veio.